Feliz aniversário, Pai Célio!
Pré-cortejo Tia Marcelina + #Afrocaeté11Anos
O Cortejo Tia Marcelina sai tradicionalmente na noite das Prévias Carnavalescas do Jaraguá. .
No dia 09 de Fevereiro será o nosso ensaio geral, a gente afina a bateria, chama o povo, bota o carro de som na rua e vê se tá tudo em ordem pra quando chegar o grande dia. É o nosso aquecimento 🔥. Bora deixar esse pré cortejo ainda mais bonito? Veste a camisa do Coletivo ou mira nas branco, vermelho ou amarelo cores que esse abadá custa zero reais ❤💛
Além de bolo, guaraná e muitos doces pra vocês, o nosso aniversário vai ser no mesmo dia do nosso pré Cortejo, antes das prévias de Carnaval. Não vai ser só um bolinho não, menina, vai ser A FESTA! 🤸🏽 .
A concentração começa às 14h. A programação segue com o AfroCaeté arrastando os foliões pelo Jaraguá no Pré Cortejo e a saidera é na sede! É só um ensaio mas o pique já é de carnaval! 💃🏽 .
NOTA DE SOLIDARIEDADE AO GRUPO MARACATU BAQUE MULHER
O Coletivo Afrocaeté se solidariza com o grupo @baquemulhermatinhos (PR), que no dia 22 de janeiro de 2020 foi vítima de uma abordagem arbitrária e abusiva feita pela Polícia Militar do Estado, tendo alguns de seus instrumentos apreendidos para serem levados à delegacia, como se fossem armas letais, e uma de suas integrantes insultadas por um dos oficiais. .
O maracatu, assim como todas as manifestações da cultura negra brasileira, sofreu e ainda sofre com o silenciamento efetuado pela sociedade e por instituições do Estado que não compreendem a importância da contribuição da população negra na formação e desenvolvimento social, econômico e cultural do país.
Sendo um grupo composto majoritariamente por mulheres, várias delas mulheres negras, tendo à frente uma mestra mulher que cresceu e amadureceu com o maracatu, tendo uma contra-mestra também mulher e atuando em um espaço onde ocorreu um dos mais cruéis episódios de violência contra as religiões de matriz africanas (o quebra de 1912), nós, membras e membros do Coletivo Afrocaeté tornamos pública nossa consternação com o episódio, cobramos posição das entidades de defesa dos direitos da mulher e esperamos que situações como esta deixem de ser comuns no cotidiano de quem luta pela justiça, igualdade social e racial e pela cultura popular.
Resistência cultural na periferia de Maceió - Bloco do Bumba meu boi Fênix (Carnaval 2019)
ENSAIO ABERTO ESPECIAL CONSCIÊNCIA NEGRA (2018)
Prêmio Culturas Populares 2018 – Edição Selma do Coco
Uma justa homenagem para Dona Lourdes de Lima Arcanjo, coordenadora do bumba meu boi Trovão
Dona Lourdes, coordenadora do bumba meu boi Trovão, é homenageada durante o Agosto da Cultura Popular
Lourdes de Lima Arcanjo tem 73 anos, mora no conjunto Virgem dos Pobres, no Trapiche da Barra. Desde criança acompanha as festas populares dos bairros da Zona Sul de Maceió. Em 2008, juntamente com seus netos, fundou o bumba meu boi Trovão. Hoje o Trovão, tem 40 componentes e tem sede na comunidade Virgem dos Pobres 2, no Trapiche da Barra. É um dos bois mais conhecidos e respeitados da região.
São muitos os problemas enfrentados, além da falta de recursos para manter as atividades regulares, a falta de perspectiva dos jovens, a violência e outros problemas próprios de comunidades pobres dificultam o trabalho de Dona Lourdes.
A sede do boi Trovão representa um núcleo de resistência de cultura dentro da comunidade. Assim como outras localidades da periferia, a comunidade Virgem dos Pobres tem sido relegada pelas autoridades e evitado pela sociedade. Mas dona Lourdes procura sempre trabalhar com dedicação para manter o interesse dos mais jovens pela tradição.
O artista de rua Edmilson Mendes na sede do Coletivo AfroCaeté
No dia 2 de setembro 2018, o artista de rua Edmilson Mendes esteve na sede do Coletivo AfroCaeté participando da festa de encerramento da oficina de maracatu e da abertura do Ensaio Aberto.
Edmilson nasceu no interior de Pernambuco, ficou cego quando tinha poucos meses de vida. Foi abandonado pelo Pai. Vítima de agressão durante toda a infância, veio parar em Maceió ainda quando criança fugindo dos maus-tratos do padrasto. Encontrou na música uma forma de vencer a miséria.
Em Maceió foi hostilizado e agredido pelos comerciantes do Centro que se incomodavam com a sua presença. Com insistência, estabeleceu-se na Rua do Livramento e há mais de 30 anos torna aquele ponto de Maceió mais rico e alegre com a sua arte.
Além da jornada no Centro, Edmilson coordena, às noites, um programa na Rádio Atividade, uma rádio comunitária no Benedito Bentes.