Feliz aniversário, Pai Célio!



Hoje, 07 de fevereiro, é aniversário do Pai Célio, babalorixá da Casa de Iemanjá que amanhã, dia 08 de fevereiro de 2020, estará de mudança para o Axé Pratagy, maior museu a céu aberto de cultura afrobrasileira de Alagoas.

O Coletivo Afrocaeté te deseja um feliz aniversário, Pai Célio, que seus caminhos sejam sempre iluminados e protegidos com o amor e o axé com que os Orixás te cobrem desde sempre.
Axé!

Pré-cortejo Tia Marcelina + #Afrocaeté11Anos






O Cortejo Tia Marcelina sai tradicionalmente na noite das Prévias Carnavalescas do Jaraguá. .

No dia 09 de Fevereiro será o nosso ensaio geral, a gente afina a bateria, chama o povo, bota o carro de som na rua e vê se tá tudo em ordem pra quando chegar o grande dia. É o nosso aquecimento 🔥. Bora deixar esse pré cortejo ainda mais bonito? Veste a camisa do Coletivo ou mira nas branco, vermelho ou amarelo cores que esse abadá custa zero reais ❤💛

Além de bolo, guaraná e muitos doces pra vocês, o nosso aniversário vai ser no mesmo dia do nosso pré Cortejo, antes das prévias de Carnaval. Não vai ser só um bolinho não, menina, vai ser A FESTA! 🤸🏽 .

A concentração começa às 14h. A programação segue com o AfroCaeté arrastando os foliões pelo Jaraguá no Pré Cortejo e a saidera é na sede! É só um ensaio mas o pique já é de carnaval! 💃🏽 .

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO GRUPO MARACATU BAQUE MULHER




O Coletivo Afrocaeté se solidariza com o grupo @baquemulhermatinhos (PR), que no dia 22 de janeiro de 2020 foi vítima de uma abordagem arbitrária e abusiva feita pela Polícia Militar do Estado, tendo alguns de seus instrumentos apreendidos para serem levados à delegacia, como se fossem armas letais, e uma de suas integrantes insultadas por um dos oficiais. .

O maracatu, assim como todas as manifestações da cultura negra brasileira, sofreu e ainda sofre com o silenciamento efetuado pela sociedade e por instituições do Estado que não compreendem a importância da contribuição da população negra na formação e desenvolvimento social, econômico e cultural do país.

Sendo um grupo composto majoritariamente por mulheres, várias delas mulheres negras, tendo à frente uma mestra mulher que cresceu e amadureceu com o maracatu, tendo uma contra-mestra também mulher e atuando em um espaço onde ocorreu um dos mais cruéis episódios de violência contra as religiões de matriz africanas (o quebra de 1912), nós, membras e membros do Coletivo Afrocaeté tornamos pública nossa consternação com o episódio, cobramos posição das entidades de defesa dos direitos da mulher e esperamos que situações como esta deixem de ser comuns no cotidiano de quem luta pela justiça, igualdade social e racial e pela cultura popular.

Resistência cultural na periferia de Maceió - Bloco do Bumba meu boi Fênix (Carnaval 2019)



Resistência cultural na periferia de Maceió
O bumba meu boi Fênix foi fundado em janeiro de 2007, quando um grupo de amigos da comunidade Virgem dos Pobres 3, localizada entre os bairros do Trapiche da Barra e do Vergel do Lado, bairros que ficam na beira da Lagoa Mundaú, periferia de Maceió, resolveram desenvolver uma atividade que pudesse dar ocupação aos jovens da comunidade. Pouco tempo depois de fundado o Bumba meu boi Fênix já estava desfilando pelas ruas do bairro animando a comunidade e participando dos principais festivais de bumba meu boi e de cultura popular em Alagoas e em outras localidades no Brasil.
Atualmente o bumba meu boi Fênix reside na comunidade Aprígio Vilela, situada entre os bairros do Benedito Bentes e Jacarecica. É coordenado por David Ferreira, membro fundador do grupo. Além das apresentações nas diversas comunidades da periferia e a participação em encontros de bumba meu boi de Alagoas, o boi vem realizando ações de disseminação da brincadeira do boi entre crianças e jovens das comunidades mais próximas, tornando-se uma alternativa de lazer e diversão entre crianças, jovens e adultos. Em 2018 o Bumba meu Boi Fênix recebeu o título de vice-campeão no Festival da Liga do Bumba meu boi e o de melhor vaqueiro, na categoria de acesso.


Fotos: Jéssica Conceição

ENSAIO ABERTO ESPECIAL CONSCIÊNCIA NEGRA (2018)



No próximo sábado, 10 de novembro de 2018, às 14h, o Coletivo AfroCaeté realizará um Ensaio Aberto especial para celebrar a Consciência Negra. Na programação, além do Coletivo AfroCaeté, a cantora Mel Nascimento e banda; o grupo de dança Àfojubá; a banda de samba reggae Afro Mandela; o músico Izaías Chico e, pela primeira vez no Brasil, o multi-instrumentista africano Karamoko Sanogo, da Costa do Marfim.  Então, daremos as boas-vindas a ele com batuque e festa. 

A programação inclui ainda uma roda de conversa com Tininho (Ganhador do Prêmio Cultura Populares 2018) e com representantes do grupo Afro Mandela. E uma performance percussiva de Yuri Guimarães. 

Sobre KARAMOKO  SANOGO...
Kako é artista, cantor, compositor e multi-instrumentista. Nasceu em uma família de griôs na Costa do Marfim.  Ainda criança descobre instrumentos tradicionais com seu pai e seus irmãos mais velhos, depois segue seu treinamento com grandes mestres locais. Curioso e dedicado, se interessou pela Kora (instrumento de corda semelhante ao berimbau). Aprendeu a cantar. Descobre a flauta, a qual se dedica a estudar de forma autodidata até ir para a Guiné aperfeiçoar-se. 

Foi recrutado em 2002 pela cantora Kady Diarra para sua turnê na Europa. Essa turnê marcará seu desejo de viajar e conhecer outros músicos de diferentes estilos, ao mesmo tempo em que aprimora sua própria cultura. Assim, ele formou um grupo de crianças que ele liderou em turnês europeias em 2004, 2008 e 2010. A maioria dessas crianças já se tornaram adultos e artistas talentosos e reconhecidos. 

Fiel ao seu desejo de criar e de reunir as diferenças ele irá integrar vários grupos em Toulouse, França, onde agora reside. Forma seu próprio grupo ENSEMBLE KINKELIBA que tem 10 artistas de diversas origens misturando hip hop, circo, danças e música afro contemporânea. Viajou por 3 anos em turnê com esta trupe antes de se dedicar ao seu projeto solo onde combina a música tradicional com kora e ngoni, e música contemporânea com o bombo, gaita e instrumentos modernizados.

Ele também acompanha muitos dançarinos e contadores de histórias, onde sua música enriquece a história. Com todas essas experiências ele viaja com sua arte por diversos lugares pelo mundo compartilhando seu talento e gentileza.



Prêmio Culturas Populares 2018 – Edição Selma do Coco


RECONHECIMENTO... MERECIMENTO!

É oficial! O Ministério da Cultura (MinC) divulgou os ganhadores da 6ª edição do Prêmio Culturas Populares 2018 – Edição Selma do Coco... Parabéns Tininho (Clemente Soares da Silva) e parabéns Destaladeiras de Fumo de Canafístula e Canarraiá (Arapiraca), premiados alagoanos!

O Prêmio Culturas Populares é uma iniciativa do Ministério da Cultura que premia quem trabalha diariamente para fortalecer e dar visibilidade a atividades culturais de todo o Brasil, como o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o bumba meu boi e o cortejo de afoxé, entre muitos outros. O Prêmio Culturas Populares premia iniciativas culturais de mestres, mestras, grupos e instituições privadas sem fins lucrativos.

A cada ano, o prêmio homenageia um representante consagrado da cultura popular. Nesta edição, a homenageada foi a cantora pernambucana Selma Ferreira da Silva, a Selma do Coco, falecida em 2015. Este ano Alagoas teve dois premiados: Clemente Soares da Silva (Mestre) e Destaladeiras de Fumo de Canafístula e Canarraiá (Grupo/Comunidade).


Clemente Soares da Silva (Tininho), tem 62 anos, descobriu a dança ainda adolescente em Belo Horizonte (MG), lugar onde nasceu. Lá em BH, tornou-se discípulo da mestra de dança Marlene Silva. No final da década de 1980 deixa a terra onde nasceu e vem morar em Maceió. Aqui, foi um dos pioneiros na difusão da dança, participou da fundação de um dos primeiros grupos de dança afro de Alagoas, o Palmares. E, depois, da fundação do Imòlé Orúm que atuou durante 10 anos, fomentando e disseminando os valores das nossas raízes negras e indígenas. Atualmente mora no bairro Ipioca e, entre outras ações, coordena o grupo Àfojubá, formados por jovens de diversas localidades. Atuou e atua em diversas comunidades quilombolas, escolas públicas e localidades periféricas em Alagoas.


Uma justa homenagem para Dona Lourdes de Lima Arcanjo, coordenadora do bumba meu boi Trovão


 

Dona Lourdes, coordenadora do bumba meu boi Trovão, é homenageada durante o Agosto da Cultura Popular

Lourdes de Lima Arcanjo tem 73 anos, mora no conjunto Virgem dos Pobres, no Trapiche da Barra. Desde criança acompanha as festas populares dos bairros da Zona Sul de Maceió. Em 2008, juntamente com seus netos, fundou o bumba meu boi Trovão. Hoje o Trovão, tem 40 componentes e tem sede na comunidade Virgem dos Pobres 2,  no Trapiche da Barra. É um dos bois mais conhecidos e respeitados da região.

São muitos os problemas enfrentados, além da falta de recursos para manter as atividades regulares, a falta de perspectiva dos jovens, a violência e outros problemas próprios de comunidades pobres dificultam o trabalho de Dona Lourdes. 

A sede do boi Trovão representa um núcleo de resistência de cultura dentro da comunidade. Assim como outras localidades da periferia, a comunidade Virgem dos Pobres tem sido relegada pelas autoridades e evitado pela sociedade. Mas dona Lourdes procura sempre trabalhar com dedicação para manter o interesse dos mais jovens pela tradição.



O artista de rua Edmilson Mendes na sede do Coletivo AfroCaeté




No dia 2 de setembro 2018, o artista de rua Edmilson Mendes esteve na sede do Coletivo AfroCaeté participando da festa de encerramento da oficina de maracatu e da abertura do Ensaio Aberto. 

Edmilson nasceu no interior de Pernambuco, ficou cego quando tinha poucos meses de vida. Foi abandonado pelo Pai. Vítima de agressão durante toda a infância, veio parar em Maceió ainda quando criança fugindo dos maus-tratos do padrasto. Encontrou na música uma forma de vencer a miséria.


Em Maceió foi hostilizado e agredido pelos comerciantes do Centro que se incomodavam com a sua presença. Com insistência, estabeleceu-se na Rua do Livramento e há mais de 30 anos torna aquele ponto de Maceió mais rico e alegre com a sua arte. 

Além da jornada no Centro, Edmilson coordena, às noites, um programa na Rádio Atividade, uma rádio comunitária no Benedito Bentes.


AGOSTO DA CULTURA POPULAR


A PRAÇA SANTA TEREZA SERÁ PALCO DE MAIS UMA EDIÇÃO DO “AGOSTO DA CULTURA POPULAR”


A Praça Santa Tereza, no tradicional bairro de Ponta Grossa, Maceió/AL, será, mais uma vez, palco do “Agosto da Cultura Popular”. A ação chega a sua 9ª edição e encerra o mês de reflexão sobre as tradições populares com diversas atrações, inicia-se às 16h desse domingo (26.08).
O Agosto da Cultura Popular é uma ação colaborativa organizada por diversas pessoas e grupos. As atrações são principalmente dos bairros de Ponta Grossa e Vergel do Lago, bairros localizados na Zona Sul de Maceió. A festa na Praça Santa Tereza reúne atrações de diferentes estilos, celebrando a diversidade artística e afirmando a imagem da região lagunar e de outros bairros periféricos como produtora de bens simbólicos. 
A programação é extensa com diversas atrações. Farão parte da programação o Mestre Cordelista Jorge Calheiros; o Coletivo AfroCaeté; a Mãe Vera de Oyá Igbalé e Maracatu Raízes da Tradição; a roda de Capoeira, coordenada pelo Morcego Preto (Abadá Capoeira); Dinâmicas Contextualizadas de Capoeira, com Mestre Besourão (Escola Ubuntu da Capoeiragem); a Banda Fanfarra da Escola Edson Bernardes; o Afoxé Ofá Omin; os Bumba meu bois Águia, Força Bruta e Fênix; a dança afro do Cepa Quilombo; o Rogério Dyaz e a Trincheira; as bandas Afro Afoxé, Afro Zumbi e Civilização Negra. 
Além da celebração da cultura popular e sua diversidade o projeto homenageará algumas pessoas pelos relevantes serviços prestados à cultura alagoana, entre eles: Estevão Oliveira (Em memória) e Geremias Nathan Souza (Em memória) (Bumba meu boi Força Bruta).
Essa é uma iniciativa da Articulação da Cultura Popular e Afroalagoana com apoio da Secult/AL.
Ação: Agosto da Cultura Popular
Dia: 26 de agosto de 2018
Local: Praça Santa Tereza (Ponta Grossa - Maceió/AL)
Contatos: 99824-1373/ 98845-4068 

Abassá de Angola de Oyá Igbalé e Coletivo AfroCaeté realizam Festa Cultura Populares





A Mãe Vera de Oyá Igbalé e o Coletivo AfroCaeté convidam a todos para celebrarmos a conquista do Prêmio Culturas Populares – Leandro Gomes de Barros, do Ministério da Cultura (MinC). A celebração acontecerá no dia 28 de julho de 2018, a partir das 15h, no Abassá de Angola de Oyá Igbalé (comunidade Otacílio de Holanda, Qd. K, n-53), na Cidade Universitária (Próx. ao terminal do Eustáquio Gomes). 

Além de Mãe Vera Oyá Igbalé, do Maracatu Raízes da Tradição, do Mestre Sandro Santana e do Coletivo AfroCaeté, a ação contará com a presença de amigos e parceiros, entre eles: Mestre Cordelista Jorge Calheiros, Mestre Tininho, Wilson Santos, Rogério Dyas, Maracatu Raízes da Tradição, Afro Dendê, Afoxé Ofá Omin e Bumba meu boi Fênix.

O Prêmio Culturas Populares é uma iniciativa do Ministério da Cultura que premia quem trabalha diariamente para fortalecer e dar visibilidade a atividades culturais de todo o Brasil, como o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o bumba meu boi e o cortejo de afoxé, entre muitos outros. O Prêmio Culturas Populares premia 500 iniciativas culturais de mestres, mestras, grupos e instituições privadas sem fins lucrativos.

Alagoas teve oito premiados na 5ª edição do Prêmio (2017), são eles: Veronildes Rodrigues da Silva, a Mãe Vera (Mestra), Vânia Maria de Oliveira Santos (Mestra); Coletivo AfroCaeté (Pessoa Jurídica), Coleção Karandash de Arte Popular e Contemporânea (Pessoa Jurídica); Associação do Povoado Olho D'Água do Meio - Feira Grande (Pessoa Jurídica); Pastoril "Recordar é Viver" (Grupo/Comunidade),  Teatro e Dança Afro Aiê Orum (Grupo/Comunidade); Quadrilha Junina Lengo Tengo do Agreste - Arapiraca (Grupo/Comunidade).





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